Vídeo um pressuposto do marketing digital para optimização do tempo do consumidor
Por: Bernardino Ngola
A vida nas pequenas e grandes cidades do mundo, está cada vez mais agitada em função das preocupações do quotidiano de pessoas que buscam incansavelmente, a satisfação das suas necessidades e desejos.
Diante da mutação e preocupação no quotidiano das pessoas, como as empresas devem utilizar o marketing digital para motivar o consumidor a comprar os produtos de bens e serviços?
Quantos de nós somos preguiçosos em ler textos longos nas redes sociais?
Para responder as questões acima apresentadas, vamos recorrer em algumas teorias académicas e contextualizar alguns paradigmas da realidade angolana.
Porém a evolução das novas tecnologias de comunicação e informação trouxeram uma outra perspectiva da comunicação e marketing das organizações no que concerne ao posicionamento da marca ou produto de bens e serviços para o mercado.
Se por um lado, outrora as empresas necessitavam de avultados orçamentos financeiros para desenvolverem uma campanha de comunicação e marketing para publicitar um produto de bem e serviço para o nicho de mercado. Actualmente as empresas não precisavam de muitos recursos financeiros para posicionarem as suas marcas produtos de bens e serviços.
Basta apenas explorar algumas das ferramentas disponibilizadas pelas novas tecnologias, nos telemóveis ou computadores, que facilitam a edição de conteúdos audiovisual que através da internet são disseminados.
O tempo nunca foi tão precioso e escasso para a sociedade como nos dias de hoje, todavia é pertinente que as acções de comunicação e marketing sejam assertivas de modo a racionalizar o pouco tempo do público-alvo da organização, no que tange o posicionamento da marca, porém como alternativa, sugerimos a concepção de um spot audiovisual conciso, objectivo, claro na sua mensagem e que seja publicado nas diversas plataformas institucionais da organização.
Esta acção vai gerar conectividade entre os consumidores e pode ser uma boa estratégia para o marketing viral, logo poupa o tempo do consumidor em visualizar um vídeo de alguns segundos em detrimento de um texto longo, instantâneo, impreciso que requer tempo e capacidade de interpretação dos signos e significados.
Como paradigma da pertinência da eficácia da utilização de vídeos nas redes socias, como pressuposto do marketing digital, evocamos o youtube que capta um bilião de visitantes por mês.
Pesquisas feita pela Cisco apontavam que em 2017, o vídeo seria responsável por 60% do tráfego na internet entre os consumidores.
Philp Kotler, em Marketing Digital 4.0, 2017. Diz que “o dilema mais significativo é causado, talvez, pela internet móvel. Providenciou a conectividade entre pares e possibilitou que os consumidores se tornassem mais activos intelectualmente e bem mais informado que no passado”.
Joaquim Caetano e Luís Rasquilha, Marketing e comunicação, 2010, “marketing é um processo continuo de desenvolvimento e troca de ideias, bens e consumo que visa satisfazer as necessidades dos clientes e das organizações”.
A fundamentação teórica dos autores, ajuda-nos a compreender a importância que os telemóveis conectados exercem no dia-a-dia das pessoas, ninguém consegue ficar muito tempo sem olhar no telemóvel, sem partilhar informação o que pressupõe que este exercício tem como desígnio satisfazer necessidades em obter mais informação sobre determinado produto de bens e serviços, todavia esta partilha pode ser o vídeo promocional de um produto de bens e serviços.
Em Angola algumas instituições privadas bancarias e do ramo das bebidas são os percussores na utilização de vídeos em acções de marketing digital, com intuito de gerar conectividade e poupar o tempo dos clientes.
Perfil
Bernardino Gaspar N’gola – É mestre em Ciências da Comunicação Marketing e Publicidade, Licenciado em Ciências da Comunicação, pela Universidade Independente de Angola (UNIA), especialista em marketing e comunicação empresarial e especialista em disigner gráfico.
Os artigos de opinião publicados no Notícias de Angola são da inteira responsabilidade do seu autor. O NA não se responsabiliza por quaisquer danos morais ou intelectuais dos textos em causa, confiando no rigor, idoneidade e credibilidade dos seus autores.
Comentários estão encerrados.