O país cabe aqui.

Trabalhadoras domésticas serão sindicalizadas este ano

Trinta mil é o número de trabalhadoras domésticas que o Comité Nacional da Mulher Sindicalizada pretende retirar da “escravatura moderna” até ao final deste ano em todo o país, no quadro de uma iniciativa que visa eliminar todo tipo de precariedade neste tipo de trabalho.

Segundo à Angop, o facto foi avançado hoje (quinta-feira), em Luanda, pela presidente do Comité Nacional da Mulher Sindicalizada, Maria Fernanda Francisco, que frisou que Angola assumiu as convenções internacionais contra à escravatura, mas infelizmente há indícios que apontam para a existência deste tipo de trabalho.

Acrescentou que recebem queixas frequentes de trabalhadoras com problemas de falta de salários, assédio sexual e moral, assim como faltas de respeito pelo trabalho que prestam, relegando-a para um trabalho secundário.

Para inverter esse quadro,  Maria Franscico disse que a prioridade é investir na divulgação do decreto sobre o trabalho doméstico, acções de educação e capacitação, bem como formação das trabalhadoras domesticas numa acção com o Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social.

Serão também feitas campanhas porta a porta para trazer ao movimento sindical estas trabalhadoras. “Existe um número reduzido de sindicalizadas e trabalha-se para que estas mulheres tenham direito a sindicalização”,m referiu.

“Apenas as províncias de Luanda, Huíla, Benguela, Cabinda, Namibe e Huambo possuem associações dos trabalhadores domésticos e a meta é atingir as restantes”, considerou.

Maria Fernanda falava durante a IV reunião ordinária do Comité Nacional da Mulher Sindicalizada.

O decreto  presidencial nº 155/16, que entrou em vigor em Janeiro de 2017, aprova o regime jurídico e de protecção social dos empregados domésticos.

O diploma impõe novas regras de prestação de serviço e atribuí à classe benefícios então reservados  a profissionais de outros sectores como direito a férias, à reforma e a oito horas de trabalho diário.

Comentários estão encerrados.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais

Política de Privacidade e Cookies