O país cabe aqui.

Secretário geral da OPEP visita Angola ainda este mês

O secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP),Mohamed Sanuzi Barkindo, efectua uma visita de trabalho de 17 a 18 deste mês a Angola, um membro que teve participação activa na última reunião do cartel, realizada na Áustria, soube hoje a agência Angop de uma fonte do Ministério angolano dos Recursos Minerais e Petróleos.

A visita deste responsável do cartel acontecerá uma semana depois da 175 ª conferência do Cartel, realizada nos dias seis e sete deste mês, em Viena, capital austríaca, durante a qual a organização e os seus aliados, como a Rússia, decidiram fazer mais um corte na produção de até 1,2 milhão de barris/dia a partir de Janeiro, para travar o declínio dos preços registado nas últimas semanas.

Em Outubro, o petróleo Brent, referência para as exportações angolanas, já chegou a ser negociado a 85,078 dólares, na bolsa de Londres um máximo que não era alcançado desde 2014, mas antes da 175ª reunião da OPEP o crude atingiu os mínimos de 59 dólares, daí Angola e outros membros defenderem um preço de equilíbrio que satisfaça produtores e consumidores.

Da quantidade a cortar, a OPEP vai deixar produzir 800 mil barris, enquanto os não-OPEP vão reduzir 400 mil barris/dia, com quotas a serem definidas nos próximos dias pelas partes.

Responsável por mais de 40 por cento da oferta mundial de petróleo, a OPEP conta com uma produção média diária de 32,7 milhões de barris.  Angola contribui para esta quantidade do Cartel com 1,5 milhões de barris/dia e é o segundo maior produtor de petróleo da África subsariana, atrás da Nigéria com 1,7 milhões de barris/dia.

Angola foi admitida a 14 de Dezembro de 2006 como membro de pleno direito da Organização dos Países Exportadores de Petróleo,durante a 143ª conferência extraordinária do cartel, que decorreu em Abuja,Nigéria. 

A OPEP foi criada com o propósito de coordenar, de maneira centralizada, a política petrolífera dos países membros, de modo a restringir a oferta de petróleo no mercado.

Além de Angola, integram a organização, criada em 1960, em Bagdá, a Argélia, Arábia Saudita, Emirado Árabes Unidos, Iraque,Irão, Líbia, Indonésia, Nigéria, Venezuela, Koweit e Qatar, que anunciou a sua retirada do cartel a partir de Janeiro de 2019.

Comentários estão encerrados.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais

Política de Privacidade e Cookies