O país cabe aqui.

Reformas de João Lourenço agradam aos EUA – diplomata americano Estado

Os Estados Unidos da América (EUA) reafirmaram nesta terça-feira estar positivamente surpreendidos com as reformas e o combate à corrupção encetados pelo Presidente da República de Angola, João Lourenço.

Segundo Angop, o secretário de Estado assistente americano para os Assuntos Africanos, Tibor Nagy, numa teleconferência, a partir de Kigali, capital do Ruanda, “os EUA e o mundo, em geral, ficou surpreendido com as acções do Presidente João Lourenço no combate à corrupção, apesar de ter ainda muito a fazer e das reclamações perenes”.

A teleconferência seguida a partir da embaixada dos Estados Unidos, em Luanda, foi convocada para anunciar a visita do Secretário de Estado adjunto, John Sullivan, à Angola, no domingo e segunda-feira, proveniente da África do Sul, para avaliar a cooperação bilateral e manter contactos com organizações ligadas aos direitos humanos. 

Declarou que o secretário de Estado Adjunto vai discutir com o Presidente João Lourenço questões ligadas à segurança, o “acordo sobre diálogo estratégico” e questões ambientais, visando fortalecer o relacionamento com Angola, que no geral, “é muito positivo”.

Tibor Nagy considerou satisfatória a parceria com Angola e reafirmou o interesse em ajudar a melhor a confiança dos investidores, bem como aumentar os níveis de comércio e de investimento no solo angolano.

Considerou prematura e “incorrecta” qualquer abordagem sobre os bancos correspondentes, no diz respeito a facilidade na aquisição da moeda americana, o dólar, por não haver ainda qualquer decisão sobre a matéria.

Relativamente ao comércio com Angola, os Estados Unidos e Presidente da América consideram que as exportações de alumínio e aço ameaçam a segurança nacional americana, sem avançar pormenores.

Disse que os EUA considera que a governação do Presidente Maduro, na Venezuela, é desapontante e pode ser considerada um crime contra o seu povo, apesar de países como a África do Sul terem votado contra a posição americana. 

Sobre a extradição do antigo ministro das finanças moçambicano detido na África do Sul, espera que as duas partes honrem o tratado entre os dois países.    

Referiu que os EUA apoiam a abertura do espaço político na Etiópia e apoia as negociações com os partidos da oposição visando a consolidação da democracia no país.

Defendeu o “diálogo nacional ilimitado ” para pôr fim a crise nos Camarões, que preocupa o mundo devido à prisões de opositores e ao sofrimento de populações.

Tibor Nagy disse que os EUA estão a procura de um país que possa ser o modelo para a implementação de acordos de livre comércio, a semelhança do que acontece com Marrocos.

O secretário de Estado assistente para os Assuntos Africanos considerou a África parceiro “muito importante”, apesar de áreas nas quais não exista concordância.

Comentários estão encerrados.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais

Política de Privacidade e Cookies