Jornalistas angolanos destacam-se na cobertura da Covid-19

Por: Ivanine Silva

O número de Jornalista angolanos de órgãos públicos e privados, é visível na cobertura de informação sobre a pandemia de covid-19, dentro e fora das nossas fronteiras, apesar do alto risco ao qual estão expostos, mas o sentido patriótico e o compromisso com a profissão e a nação falam mais alto.

Em tempos apocalípticos e de grande turbulência, várias actividades notabilizam-se, pois, a manutenção da integridade de qualquer nação estará directamente ligada a estas, já que formam a “Linha da Frente” de combate contra qualquer ameaça visível ou invisível aos olhos dos homens.

Nesta perspectiva, muitos vêm a ser os homens cujo heroísmo é reconhecido, pela forma imediata e destemida conforme atendem ao chamado da mãe pátria, para o cumprimento espinhoso da missão de manter o normalidade social, assegurar que nada falte e garantir que bem-estar comum.

O mundo vive certamente os dias mais cinzentos que se tem memória desde, a Gripe Espanhola, que surgiu em 1918, a Grande Depressão do anos 30 do século passado ou a II Guerra Mundial (1939-1945), com grandes perdas humanas e financeiras, colando o planeta em alerta vermelho, e é em alturas como estas de pandemia, que é medido o nível de coragem, compromisso e entrega destes profissionais destacados na frente do combate à um mal que aflige uma maioria esmagadora em relação ao grupo ou classe que representa.

Mesmo neste período em que é exigido o isolamento social, vários são os profissionais da saúde, segurança pública, protecção civil, comércio, transportes ou saneamento básico, de forma destemida emprestam um pouco de si em benefício comum, um acto de grandiosidade e heroísmo assinalado por todos quanto reconhecem este acto.

No mesmo pé de igualdade, surgem os profissionais de comunicação, cujo ofício é um do mais nobres e de maior importância em qualquer sociedade, pois, é por intermédio dela que são alcançadas as grandes massas, desde o seu surgimento, há mais de 2 mil anos, ainda nos tempos do Imperador Júlio César, de Roma, quando surgiram as primeiras publicações do mundo, como a Acta Diurna, isto, segundo registos históricos.

Na Redacção do Jornal de Angola, tal como em outros órgãos de comunicação, a prevenção passou a ser palavra de ordem, segundo, Alberto Pegado, jornalista afecto a este órgão, a redução de pessoal, o uso de máscaras de protecção, luvas e álcool gel passaram a fazer parte do dia-a-dia dos profissionais daquela casa de comunicação.

Preocupado com o incumprimento de algumas medidas de prevenção, o jornalista apontou: “As pessoas estão a levar essa situação na desportiva, mesmo sabendo que essa doença é mortífera. Temo, por saber que o país não tem condições para uma eventual calamidade”.

O jornalista televisivo, Fortunato Ramos, destacado na área desportiva, vive neste momento um novo desafio na sua carreira, revelou que, “A família recebeu a informação de forma normal, sem nenhum pânico, viram como mais um desafio”.

Por outro lado, o profissional, destacou a importância do papel desenvolvido pelos jornalistas na sensibilização da sociedade durante este período. “É salutar que os jornalistas que estão na linha da frente estejam a ser um veículo importante para a sensibilização da sociedade e para a transmissão de informações da situação do país e no mundo”, descreveu.

Francisco Inda, repórter de imagem da TV Zimbo, também preocupado com o incumprimento das medidas de prevenção contra a covid-19, fez o seu apelo: “Fiquem em casa, aconselho as autoridades, que reforcem o controle nas comunidades, principalmente aos agricultores que lhes foi permitido continuarem com suas actividades normais, porque se um deles for contaminado, por meio dos alimentos teremos uma contaminação em massa e o governo perderá o controlo”.

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