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Cientistas descobrem fórmula para rejuvenescimento

Cientistas do Instituto de Medicina Molecular (IMM) João Lobo Antunes, descobriram que a manipulação de um gene ajudou a reverter o envelhecimento celular, num estudo com células da pele de ratinhos, publicado na revista Nature Communications.

“Os resultados são um importante avanço no sentido de virmos a ser capazes de regenerar tecidos doentes em pessoas idosas”, sustentou Bruno de Jesus, citado em comunicado pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes.

A pergunta que colocaram e que serviu de ponto de partida para a investigação, foi se “a diminuição dos níveis deste gene nas células velhas” se traduziria num “comportamento idêntico” destas células “ao das células novas”.

O estudo concluiu que sim, segundo Bruno de Jesus, que trabalha no laboratório de regeneração genética do IMM, liderado por Maria do Carmo Fonseca, igualmente presidente do instituto.
Bruno de Jesus explicou que, à medida que se envelhece, “há uma barreira” na reversão de uma célula adulta para uma célula estaminal, que é capaz de se diferenciar outras células. Com uma célula nova, pelo contrário, esse processo de reversão é conseguido, adiantou.

Os investigadores comprovaram este mecanismo ao estudarem células retiradas da pele de ratinhos mais velhos e mais novos, e ao reduzir o gene expresso nas células dos ratinhos envelhecidos, a equipa conseguiu “reverter células adultas em células estaminais”.

Uma vez que as células estaminais têm a capacidade de se diferenciar e auto-renovar, o estudo pode ser útil para, num próximo passo, se perceber, travando a acção desse gene nas células velhas, se estas, ao “transformarem-se” em células estaminais, podem substituir células destruídas e regenerar tecidos.

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