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Analistas discordam com ideia de perseguição à Isabel Dos Santos

Redacção NA

Analistas políticos, não acreditam na ideia de perseguição do Presidente da República, João Lourenço, contra a empresária Isabel Dos Santos, e consideram infundadas as informações divulgadas por alguns sites de noticias. 

O Governo de Angola não está a perseguir  a empresária Isabel dos Santos por alegados casos de corrupção dos quais é acusada em Angola e Portugal, defende, Domingos Pedro, analista que por seu entender  o MPLA, liderado pelo PR João Lourenço, assumiu como bandeira o combate à corrupção, e pediu colaboração da sociedade, das famílias, escola e igrejas, “no sentido de moralizar toda a sociedade contra as más práticas”.

As instituições são independentes, e é infundada a informação ou ideia de perseguição contra Isabel Dos santos, diz o Politólogo Joaquim Manuel, “Esta é uma prova evidente que o  programa está a ser colocado em marcha. Em Angola temos o poder legislativo, o poder executivo e o poder judicial, no âmbito da separação de poderes, e o poder judicial está a fazer o seu papel no âmbito do combate à corrupção e este processo enquadra-se precisamente neste sentido”.

A Justiça angolana, é imparcial ninguém tem olhos virados para uma única pessoa, os tribunais são independentes tem desempenhado um papel importante nos últimos anos, com o cumprimento do programa do PR João Lourenço, no que diz respeito ao combate à corrupção.

João Lourenço, tem sido o factor decisivo da unidade quer no seio do MPLA como no âmago do país, por isso as ações da justiça de recuperar o dinheiro “roubado” por uma minoria rica, não se pode confundir com perseguição politica contra Isabel Dos Santos, ou da família Dos santos. 

Lourenço está à investir numa luta contra corrupção que já identificou no universo de mais de 500 pessoas que lesaram de forma tenebrosa e leviana os cofres do Estado angolano.

João Lourenço disse recentemente em entrevista a DW Africa “Não se vai negociar com indivíduos que desviaram o erário publico, na medida em que houve tempo, houve oportunidade de o fazer. Portanto, as pessoas envolvidas neste tipo de atos de corrupção tiveram seis meses de período de graça para devolverem os recursos que indevidamente retiraram do país. Quem não aproveitou esta oportunidade, todas as consequências que puderem advir daí são apenas da sua inteira responsabilidade”.

O Presidente angolano  que falou pela primeira vez sobre o Luanda Links que envolve Isabel Dos Santos sublinhou nesta ocasião que a tolerância relativamente a eventuais prevaricadores “Terminou em dezembro de 2018” e que ainda há “Processos que estão em tribunal e não são negociáveis fora do tribunal”.

Logo, aqui entende-se que sobre o facto de ex-Presidente José Eduardo dos Santos e do ex-vice presidente Manuel Vicente não estarem a ser investigados, por terem a imunidade de “pelo menos cinco anos” de que gozam.

“Só isso justifica o facto de estar a haver ‘n’ casos de julgamentos diversos, e particularmente nesta matéria da luta contra a corrupção. Se a Justiça fosse conduzida pelo poder político, o lógico seria o poder político proteger os seus”.

A Procuradoria-Geral da República de Angola constituiu Isabel dos Santos arguida por alegada má gestão e desvio de fundos durante a passagem pela petrolífera estatal Sonangol. O processo de inquérito aberto na sequência de uma denúncia do presidente do conselho de administração da petrolífera, Carlos Saturnino, foi transformado em processo-crime.

Diferente do “team” que dominou a riqueza da era Eduardista como Manuel Vicente, Kopelipa e General Dino , O general Manuel Hélder Vieira Dias , Adriano Mackenzie, Armando da Cruz Neto, bem como Alvaro Sobrinho depois do escândalo do BESA, muitos destes, possivelmente cumprirão com o decreto sobre repatriamento de capitais, pois a justiça nao lhes apertou ou ainda os vai pressionar quando o seu tempo chegar.

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