Académica angolana Solange Luís defende melhorias na educação primária

Angola é o país mais jovem da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), factor que lhe confere possibilidades para criar uma nação mais preparada para a globalidade, com o foco na busca pela qualidade no ensino primário, defendeu hoje, no Lubango, a responsável do Instituto Superior Politécnico Independente, Solange Luís.

Segundo à Angop, Solange Luís, que falava na abertura do 1º Congresso Internacional de Educação Primaria que decorre sob o lema “Repensar a Escola Primaria; Desafio da Globalização”, a educação primária é a base sólida para se construir um homem novo angolano, pelo que vai se buscar formas de tornar a escola num lugar de desenvolvimento de um cidadão consciente e crítico.

Solange Luís avança que para se chegar ao global, precisa-se perceber melhor a escola no local.

Sobre o evento, adiantou que serve para se apresentar factos relativos à educação primária que permitirão repensar a escola no contexto local, para que esta se enquadre melhor no espaço mais amplo, por se tratar de uma instituição que prepara futuros professores para o ensino primário.

Por sua vez, a directora provincial da educação, Paula Filomena Baptista Joaquim, afirmou que repensar a educação é tarefa de todos os actores do processo, pelo que a finalidade do ensino primário é a formação integral e harmoniosa do homem novo, indivíduos capazes de julgar com espírito critico.

O sistema de educação primária na Huíla, no ano que finda, conta com 438 mil 210 alunos matriculados em 1.679 escolas e ensinados por 8.341 professores, que corresponde a um rácio de 60 crianças para cada professor.

A responsável espera que deste congresso se abra uma parceria entre o ISPI e o governo da Huíla, com o intuito se obter  contributos não só para a Huíla, pois a educação primária é um desafio da globalização.

O evento, que acontece em parceria com o Governo Provincial e o Ministério da Educação, visa promover uma reflexão sobre o papel da escola no contexto da globalização e da criação do sujeito global, assim como a ponderação do impacto do ensino universitário na formação dos futuros professores do primeiro nível.

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